Lançamento do livro "Pacto pela alfabetização: arranjos e contextos"

No dia 14 de setembro, Maria Elizabete Neves Ramos, integrante do LAEd, lançou seu livro "Pacto pela alfabetização: arranjos e contextos" pela Editora Appris.

Na ocasião, houve um debate sobre Políticas de Alfabetização com Alexsandro Santos, diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica (SEB/MEC), e com César Callegari, presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada.

Nas fotos ao lado, estão Alexsandro Santos (via Zoom), Alicia Bonamino e César Callegari.

Saiba mais sobre o livro nas palavras da autora:

"O livro mostra, sob a perspectiva do conceito de arranjo institucional de implementação, a experiência do Pnaic no estado do Rio de Janeiro, a partir da qual se podem identificar três diferentes configurações assumidas por esta política pública em seu processo de implementação. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) foi o maior programa brasileiro de formação de professores alfabetizadores e, como política pública educacional, se beneficiou de experiências nacionais prévias de formação de professores com foco na alfabetização, entre as quais pode-se citar o PROFA (2001) e o Pró-Letramento (2005).

Lançamento do livro na 41ª Reunião Nacional da ANPEd (outubro/2023). Via: Instagram ANPEd

Uma das motivações para a publicação desse livro foi a notícia de que, com o novo governo, começava a circular no MEC a ideia do lançamento de uma nova política pública dirigida à alfabetização, que teria inspiração no desenho do Pnaic. O Pnaic envolveu um modelo de coordenação complexo e a interlocução entre os diferentes atores envolvidos de maneira transversal, em regime de colaboração, pretendia fazer com que as discussões acerca da alfabetização chegassem à escola, e as atividades formativas em serviço pudessem alcançar o espaço da sala de aula.

Este livro traz o registro da construção institucional do Pnaic no estado do Rio de Janeiro e os desdobramentos de sua implementação, e mostra que o Pnaic avançou em relação às políticas anteriores de formação de professores, ao investir no diálogo com a prática cotidiana dos professores."

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Texto e publicação de Maria Eduarda Cunha